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Apesar de tudo, é um mundo pequeno!
12 August 2013

Desde julho de 2013 já foram descobertos mais de 800 planetas fora do nosso sistema solar, a orbitar estrelas distantes. A maioria desses planetas são gigantes gasosos, designados por “júpiteres quentes”. Vivem muito próximo das suas estrelas progenitoras, atingindo temperaturas da ordem dos milhares de graus à sua superfície. Certamente que não estará nos seus planos voar pela galáxia e fazer de um desses gigantes gasosos o seu novo lar!

Mas não desespere, isto não significa que a nossa procura por vida alienígena e destinos exóticos para as suas férias tenha terminado! A razão de nos depararmos com tantos mundos gigantes e sufocantes está no facto de serem muito fáceis de encontrar quando comparados com os seus pequenos irmãos rochosos.

Os planetas que se encontram fora do nosso sistema solar designam-se por exoplanetas, e são extremamente difíceis de fotografar. É como tentar tirar uma foto a um pirilampo iluminado a contraluz por um farol distante. Para ultrapassar este problema, desenvolveram-se uma série de “truques” inteligentes que permitem detetar estes débeis planetas sem termos de os observar diretamente. Mas agora, astrónomos japoneses conseguiram fotografar um novo planeta. Trata-se do planeta menos maciço diretamente fotografado até hoje! Em termos de tamanho, é cerca de três vezes maior que Júpiter, o maior planeta do nosso sistema solar.

Este novo mundo orbita mais longe da sua estrela do que Plutão em relação ao Sol. Isto significa que não poderia ter sido detetado por qualquer uma das outras técnicas, pois todas elas necessitam que o planeta complete ao menos uma vez a sua órbita em torno da sua estrela mãe. Se isto já supõe uma longa espera, se o planeta estiver à mesma distância da sua estrela como nós estamos do Sol, imagine como será quando ele está à distância de Plutão! Apenas fotografando o planeta diretamente seria possível detetá-lo.

Facto curioso

Se pudéssemos viajar até este planeta gigante, iríamos ver um mundo de cor magenta, como as flores de cerejeira, a brilhar devido ao calor que restou da sua formação.

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