O Sol que ilumina o nosso céu durante o dia e os pontos cintilantes de luz que brilham no céu noturno são estrelas — bolas gigantes de gás a arder. As estrelas nascem no espaço, dentro de espessas nuvens de gás. Os astrónomos tiveram que construir telescópios especiais, que pudessem captar a luz que os nossos olhos não conseguem ver, e assim chegar a esta conclusão. Estes telescópios permitem-lhes penetrar nas nuvens escuras onde se dá a formação de estrelas, e “espreitar” o que está por baixo.
Esta imagem foi obtida usando um destes novos telescópios, chamado APEX. Este potente telescópio foi projetado para detetar o brilho de nuvens quentes de poeira como esta, e revelar os locais de formação de novas estrelas. Embora não possamos ver propriamente as estrelas, o seu calor intenso causa um aquecimento das nuvens em seu redor. As zonas mais quentes da nuvem foram fotografadas pelo APEX. Nesta foto, são mostradas com uma cor laranja brilhante. Não parece mesmo que as jovens estrelas incendiaram as nuvens?
Facto curioso
Capturar luz não-visível (luz que não podemos ver com os nossos olhos) do espaço é complicado. Se o telescópio está na Terra, dados vindos do espaço podem ficar misturados com dados vindos da nossa atmosfera. Para superar este problema, os astrónomos enviaram balões para a alta atmosfera, com equipamentos de bordo para estudar o espaço. Um destes balões chegou a mais de 50 km de altitude!
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